(Engenhão - Rio) - 22.464 pagantes
Jogo insosso, travado, o alvinegro carioca negociou demais a partida na fase inicial com toques curtos e afunilando para Seedorf, bem marcado. No segundo tempo, o Botafogo até conseguiu - graças ao surrado expediente de reposicionar o holandês para a armação geral e a entrada de N. Lodeiro em lugar de Maicosuel - chegar à trave paranista, mas apenas para por a bola por cima do travessão. Geraldo Selvina ficou furibundo com os desperdícios nas cabeçadas (Loco Abreu, + de 1,90), enquanto Marko Stilic suspirou, aliviado: o primeiro pontinho no certame foi conquistado fora de casa.
Grêmio 0 X 3 Internacional
(Olímpico Arena - Porto Alegre) - 37.332 pagantes
O Colorado começou mordendo a saída de bola gremista, d'Alessandro fez um e participou ativamente dos outros dois gols (Forlán e Wilson Mathias). Nada do que Walter Corbbo treinou, nenhuma jogada individual ou coletiva, nada mesmo deu certo para o Grêmio, que sofreu a primeira goleada para o arquirrival em casa na história do confronto. Carlos Bledorn Verry surpreendeu, pondo Tinga avançado à esquerda de ataque para impedir a progressão em diagonal de Zé Roberto e, depois, Fábio Rochembach, e mesmo o recém-contratado Lúcio Flávio (campeão com o Botafogo na temporada anterior e Bola de Prata da mesma) deu um toque diferente no velório tricolor com passes criativos. Apagado o vexame da estréia no Beira-Rio, ao perder para o Ceará (2 a 0), o Internacional sonha com vôos altos no nacional.
Flamengo 3 X 3 Santos
Arena Maracanã - 53.288 pagantes
Pelo primeiro tempo realizado (Kaká articou maravilhosamente as chances rubro-negras, transformadas em dois gols), o Flamengo merecia fazer até mais; virou o jogo na fase inicial e entrou o segundo tempo mandando bala para cima do goleiro Rafael, do Santos; com os 3 a 1, o técnico País Uchoa (Santos) sacou Neymar (!!) e pôs Zezinho, e buscou Elano para a esquerda, além de trancar a meia cancha. Empate, e uma ducha siberiana nas pretensões flamenguistas em liderar o campeonato já na segunda rodada.
São Paulo 2 X 2 Fluminense
Morumbi - 37.335 pagantes
Deco foi o nome pelo tricolor carioca, enquanto Luís Fabiano e Ganso foram para o tricolor paulista, nesta partida em que o ritmo foi acelerado: E.Valência abriu o placar para o Flu e Deco achava brecha na defensiva sãopaulina com facilidade...até que Ganso encostou de vez no 'Fabuloso' e Dagoberto: 2 a 1 na primeira etapa. O São Paulo acelerou o passo na etapa final, mas foi Rodriguinho (após dois dribles esplêndidos de Deco na zaga paulista) quem marcou, após receber passe do braso-português. Vão dar trabalho na temporada, esses dois timaços.
Ceará 2 X 0 Palmeiras
Arena Castelão - 29.199 pagantes
O alvinegro cearense não deu a menor chance para o alviverde paulista: Lincoln, Valdívia, Ewerton, nenhum deles obteve o menor espaço possível para criar, enquanto Geraldo pôs (enquanto esteve em campo, pois se contundiu na etapa final) Camilo e Magno Alves em posição para marcar os tentos que definiram a partida, a vice-liderança do Ceará na Liga e a lanterna palmeirense. Don Filpo Nuñez, treinador esmeraldino, garante que é uma questão de tempo p'rá equipe se acertar; Marciano Afonsinho, do Ceará, garante que o alvinegro do Nordeste veio para disputar o título.
Atlético MG 2 X 0 Vasco da Gama
Mineirão - 44.780 pagantes
Sem Ronaldinho (contundido), coube a Diego Tardelli e Jô marcarem para levar o Atlético MG à ponta da tabela no Brasileirão. O Vasco voltou a apresentar falhas na linha defensiva, além de se apresentar dispersivo na conexão meio campo-ataque, o que bastou para a equipe do treinador Reinaldo Khalil dominar a intermediária cruzmaltina e esperar o momento certo do bote. Os prognósticos da pré-temporada vão se confirmando, aos poucos: o Galo mineiro é o franco favorito ao título.
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