sábado, 28 de janeiro de 2012

II Taça FIFA - Finais

Luka The Great - Rio de Janeiro (ESPLuca Brasil)

    Qual será o nível de grandeza de uma equipe virtual? Certamente, não se mede pelas estrelas da plataforma de jogo, pois se fosse o caso, como explicar a conquista da mais improvável das equipes? Classificado para as semifinais num grupo que tinha o Vasco da Gama (Dodô, Zé Roberto, Felipe, Carlos Alberto, Dedé Ckenbauer entre outros), Tecos UAG, o Paraná Clube, nas semifinais, despachou os argentinos do Independiente em Avellaneda - onde dificilmente a equipe portenha perde. E foi para as finais contra um Trabzondspor igualmente surpreendente (vencera ao São Paulo na classificatória e despachou o Chivas em Guadalajara).
    Qual o melhor esquema tático para se conquistar um título em duas partidas? O Trabzondspor veio ao Brasil no seu manjado 4-5-1, com Eris colado em Martin no ataque, enquanto o Paraná Clube procurava uma definição de toque rápido que ainda não conseguira durante toda a competição. Um jogo travado no primeiro tempo tornara-se ágil e incisivo no segundo, com o time turco abrindo o marcador (Karadeniz), mas sofrendo o empate dos pés daquele que viria a ser a supresa-das-surpresas, o atacante Josiel. Vendo o teipe do jogo, percebe-se que as equipes se equivaliam, por completo. Markin Stilic (Paraná Clube) valorizava a posse de bola e a progressão em bloco, enquanto Glonçyes Sunles(Trab) sempre abastecia seu ataque a partir de passes curtos ou longos vindo das extremas (Yattara - Karadeniz), com rebotes de bola da área trabalhados por Eris.
     Qual o instante certo para se decidir um jogo? Bom, no estádio Hüseyin Avner Avni Aker as equipes procuravam os repentes de bola solta pelas defesas adversárias para tanto. O primeiro tempo foi controlado pelos turcos que, em três grandes chances, estiveram perto do intento. Mas o bicolor brasileiro aguardava, calmamente, o posicionamento ideal de área para que Josiel (pois Ariel, que ficou no banco, é muito afobado e desengonçado) finalizasse. Nada.
    Veio o segundo tempo... e aí, aos 18, Josiel pegou "aquela" bola: dividida pelo zagueiro turco com Francisco Alex, ela sobrou, generosa, na linha da grande área pelo lado direito. Josiel carregou e colocou daquele jeito calculado, frio e firme: 1 a 0. A partir daí, Stilic tirou um MC e pôs um  ALD ao lado do volante Beto, colocando Abuda, MEA, em campo, para surpreender os turcos - que fizeram três trocas mais para fôlego do que tática, e partiram na vontade p'rá cima. Duas grandes defesas de Flávio e o título da Taça FIFA chegou, uma vez mais, para uma equipe brasileira, após tantas profecias com equipes mexicanas e turcas melhores no preparo para o evento.
    Aí, eu termino, perguntando? Quem, em sã consciência, apostaria no Paraná Clube, sétimo colocado no Campeonato Brasileiro, com quase nenhum meia de criação e sem um esquema mais elástico que beneficie virtuoses da bola? 
    Pois é. Ô, futebol bom da porra! Por isso, é o esporte mais adorado do universo!




  
                                            Paraná  Clube  (Brasil)
                                Campeão  da  II Taça FIFA

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