Luka the Great
New
York – USA
A
força deste Boca Juniores não reside apenas no futebol talentoso de Carlos
Tévez, mas no desenho tático agressivo e cooperativo do time, que atua em bloco
de tal forma , levando a pensar que a meia cancha não existe. Mas não passa do
efeito (ainda recente) produzido pela ausência ainda fresca na memória, do
talento inigualável de Juán Román Riquelme, hoje na Austrália.
Com
um aproveitamento até aqui de 69%, o Boca teve o seu momento tormentoso no
clássico contra o River Plate na Copa da Argentina. Sem J. Martínez, contundido
na vitória sobre o Tigre por 1 a 0, a equipe foi a campo ainda ajustando o novo
ataque Tevez-Cángele, e o rival aproveitou-se para arrumar a defensiva em cima
da momentânea inconstância xeneize. Nada que a rodada de número quatro do
campeonato não ajustasse de vez; mas, nos pênaltis, a vaga para a segunda fase
da Copa foi para o River, vencedor nos pênaltis e equilibrante na partida.
Pode
ser que, até à semifinal, não haja quem encare o Boca de igual para igual. Pode
ser que haja. Mas, uma coisa é certa: há muito tempo, o Boca Juniores não
apresentava um padrão tático tão solidamente definido e eficiente. E isso já
tranqüiliza a galera da Bombonera.

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