LIGA BALCANUBIANA e LIGAS DO RESTO DO MUNDO APÓS 7ª RODADA:
Liga Balcanubiana:
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Não dá para dizer que o Thessaloniki é uma novidade no mundo balcanubiano, mas ainda se surpreende com sua regularidade na ponta da tabela desta Liga Aleatória. Comandado por Salpigidis, os alvi-rubros de Salônica venceram a irregularidade do turno e seguraram firme a ponta da tabela numa distãncia confortável dos demais postulantes ao título. O futebol duro, de chegada cerrada na marcação foi atenuado para que um desenvolto trocar de bolas e aproximação em bloco viesse a fazer parte das estratégias do time. E com sucesso!
Por outro lado, a briga intestina pelas outras três vagas internacionais resume-se, neste instante, aos dois romenos e ao croata Dinamo Zagreb; Keseru e Nwanku Kanu orquestram bem o rápido fluir de meia cancha dos grenás de Bucareste, ora com sucesso ora abusando demais do preciosismo. O Steaua, de Erkin, Lucio Filomeno e Nicu, vem, aos poucos, firmando ponto no toque cadenciado de bola, conseguindo o seu intento aos poucos em prender essa habilidade no campo do adversário e ocupando por hora a quarta vaga da tabela que garante acesso à UEFA Game. E o time croata de Miku e Saenko vem resgatando o bom futebol graças à atuação do português Silas, com seu futebol, enfim!, versátil e de toques em profundidade e arremates surpresas.
Enquanto isso, o atual campeão do mundo luta para "entrar na temporada": o Olympiakos ainda não conseguiu firmar seu jogo, está abusando do direito de errar em campo entre passes e finalizações, e vai ficando mais para evitar o rebaixamento do que disputar vaga ou o próprio título. Niklos Panzallos (treinador) evita falar abertamente sobre o assunto, mas não resta dúvida que nada mais resta de positivo aos gregos alvirrubros, senão a sua manutenção na série principal.
B R A S I L
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Agora é a hora e a vez do time do São Paulo na liderança do Brasileirão. Mais compactado entre os setores, com Luis Fabiano mais ativo e a defesa bastante sólida, o tricolor do Morumbi aproveitou a queda dos postulantes ao título no turno (Atlético MG, Avaí e Ceará) para tomar posição no topo da tabela. O galo mineiro caiu de ritmo nas duas últimas rodadas e muito por causa das repetidas contusões de suas estrelas maiores, Ronaldinho e Diego Tardelli; o Avaí deu-se conta de que Vandinho, em estado de graça, não é o bastante para manter o pique no certame, enquanto o Ceará carece de maior brilho para se impor aos decanos nacionais, pois jogar certinho não é o suficiente também.
Internacional, Fluminense e Botafogo vão sobrevivendo no setor intermediário. O Colorado vem ajustando jogadas boas com a dupla d'Alessandro-Forlán, embora ainda não consiga inserir Giuliano nestes ajustes. O Fluminense tem um senhor dilema: se pôr o time para atuar em velocidade, terá que privilegiar o Bola de Ouro Rafael Sóbis(*) e Thiago Neves, deixando os badalados Fred e Deco em segundo plano - o que levaria a Unimed (principal patrocinadora do depto de futebol) a chiar. E o atual campeão Botafogo sabe que se sobrecarregar Seedorf o time não terá aquele diferencial necessário para subir mais na pontuação, pois Maicosuel, Lodeiro e Herrera ainda não emplacaram.
Na faixa-dureza do rebaixamento, quem diria! Santos de Montillo e da estrela ascendente Neymar Jr encontra-se em dificuldades para mostrar plano de jogo. Enfim, o treinador País Uchoa percebeu que não pode se viver somente deles dois e do garoto Keirrison, mas o que acontece é que o restante do time é de uma mediocridade que só. Mas, o Flamengo de Kaká, Wagner Love, Liédson & cia também não consegue um esquema tático decente para se impor aos adversários. O estilo Kaká de jogar confunde os teóricos da bola: ele é meia de velocidade, cadenciado, clássico-lançador ou meia-atacante? Como PC Francalacci insiste em agregar toda estratégia do time ao futebol do craque, o time todo acaba caindo no travamento.
Fla, Corinthians, Palmeiras, Vasco da Gama, estão fora dos perímetros da degola. O Santos está dentro, ao lado de Santa Cruz e do atual detentor da Taça FIFA, o Paraná Clube. Mas ainda tem bastante grama p'rá rasgar. Ou entrosa agora, ou já era.
LIGINDEP SULAMERICANA
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Após dois empates seguidos (0 a 0 Independiente e 2 a 2 Universidad Chile), o Racing Clube de Avellaneda perdeu a liderança da Liga para a LDU Quito por 1 a 0; a mesma equipe equatoriana que ofereceu rasgos de virilidade e eficiência ofensiva na pré-temporada e vinha perseguindo feito um sabujo teimoso aos alvicelestes portenhos na tabela. Rob Hulse e Iñiguez já não apresentam a regularidade nas jogadas de 'overlapping' pelo meio como antes. Por outro lado, D. Pacheco e Bueno cresceram muito no trabalho de bola ofensivo, além do jurássico Nolberto Solano, utilizado apenas em trechos de tempo durante o jogo, para não comprometer seu talento com a reduzida capacidade física (39 anos).
La U e o Olímpia estão juntos do Racing na zona de classificação à etapa internacional, regulares porém não tão incisivos como deveriam ser. Mas o time paraguaio (quase 90% internacionalizado por jogadores em média 65 a 70 de nível) até anda tirando água de pedra, enquanto a equipe chilena dispõe de nomes que poderiam reverter muitos dissabores, como houve no turno. River Plate e Cerro Porteño, dois grandes vencedores desta Liga, brigam ainda para que suas equipes achem a melhor definição tática que os catapultem à cabeceira da tabela, com um pouco mais de garantia por parte dos paraguaios: Roque Santa Cruz, Dátolo e Barreto estão, pouco a pouco, desenvolvendo boas tramas ofensivas, ao passo que na equipe argentina, Trezeguet ainda não encontrou seu melhor parceiro de frente, mesmo Caruso sendo o artilheiro da competição, ele tem caído muito de produção, além da meia cancha 'millionaria' estar muito mediana nesta temporada.
Boca, Estudiantes e Vélez estão no mesmo balaio: só valem pelo espírito de luta, mas produzir algo que os levem mais além, nada... nem mesmo o superastro Riquelme (Boca Juniores) não tem mais aquele toque de sutil genialidade para criar oportunidades. E isso preocupa: Nacional URU e Peñarol dão sinais impressionantes de melhoras no potencial de jogo. No Nacional, Adriano Imperador volta a tratar bem a bola e achou o c aminho das redes, além de Bracamonte manter-se afinado na pontaria e o trio Rosina-McGeady-Gonzalo Castro mostrarem evolução técnica e tática. E o aurinegro de Montevidéu mesmo brigando com uma série de incômodas contusões de seus melhores jogadores (Kezman, Montaño, Valdés) arranca, com brio e fôlego, forças para sair aos poucos da zona de rebaixamento. Só o Independiente é que não consegue dar um passo que se julgue positivo: um bom elenco, boa comissão técnica, mas... em todo o turno, não conseguiu um dado estatístico ou real em seu trabalho que inspire a torcida a confiar num futuro melhor.
LIGA AFRO-OCEÂNICA
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Aos poucos, o vigor do Newcastle Jets diminuiu na disputa pela ponta da Liga e, com isso, facilitou a vida do Sydney FC, que assumiu a liderança referendado por esta queda adversária e pelo jogo talentoso e consistente de seus veteranos - Petkovic e Ronaldo Nazário. O Zamalek vem fazendo a melhor presença africana nesta Liga, batendo o Melbourne (atual campeão) Victory e fixando-se na vice-liderança; mas parece que, comparados os desempenhos, a probabilidade do Sydney cair de produção está cada vez mais distante, e só nesta situação é que o time do artilheiro Mido poderia alcançar os australianos.
O Wellington Phoenix venceu o Orlando Pirates, ao mesmo tempo em que se fixou na zona classificatória internacional lançou a equipe sul-africana para a zona do rebaixamento, mais uma vez. O Central Coast Mariners briga com suas irregularidades, num perde-ganha interminável (desta vez, perdeu) e com Madson sendo o único mostrar consistência técnico-tática na equipe. O Al-Ahly também sofre do mesmo mal, embora tenha time para brigar pela fuga da degola. Quem ver dando mostras de surpreender na reta final é o Perth Glory, embora seu treinador saiba que não se pode viver apenas de dois jogadores em boa fase, o jurássico Robbie Fowler e o meia direita McGarry, este, de fato um bom augúrio na competição.
O Kaizer Chiefs vem melhorando - venceu nesta rodada - , mas é cedo para dizer que já tem chances concretas de escapar do buraco. O Brisbane Roar perdeu de novo para o Perth Glory (antes, fora de goleada, em casa e na primeira rodada - e já assume que não dá mais para seguir na luta. E o Melbourne Heart não só já assumiu como não se ilude com brilharecos, como a vitória sobre o Al-Ahly em casa, por 1 a 0.
















